Políticas Públicas
Conversas latino-americanas
Tese: Importância das políticas públicas no sistema social e urbano.
- A fragilidade da sociedade contemporânea.
- As políticas públicas são um vetor de força e energia necessário para manter ou reestruturar um sistema social e urbano.
- Modelo habitacional humano vigente é obtuso e esgotado
- Desvio dos modelos existentes de desenvolvimento dirigindo-se as restrições e possibilidades.
-Fim do modelo progressista: o fim justifica o meio pela ilusão de progresso.
- Repensar o enfoque e as estruturas constituintes que dão vida social, estabilidade e energia ás cidades.
-Ilusão de protagonismo mundial para América Latina no horizonte político, econômico e social.
-Interação entre estrutura de decisão ascendente e descendente.
-Organizações ascendentes e descendentes.
- Estimulação do desenvolvimento ecossocial sustentável.
· Distribuição Populacional Equitativa = Distribuição de Oportunidade
- Integração entre zonas urbanas e de proteção ambiental.
- Distribuição de oportunidades sobre todo o espaço.
-Colapso dos grandes centro geográficos.
· Conectividade
- Nova relação entre territórios e coletivos que ali se assentam.
- A nova e imensa rede de comunicação.
- Superação de barreiras geográficas.
- O estado facilita, gerencia e zela pelo espaço público, a comunidade.
· Estabilidade social- Controle demográfico
- Vinculo entre oportunidades de trabalho e desenvolvimento humano.
- Diferenciação da oferta e do produto.
- O estado evitando a explosão demográfica e garantindo a divisão igualitária dos impostos.
· Inércia industrial.
- A estabilidade social relacionada a solidez das estruturas industriais e de serviços.
-Infraestrutura para o desenvolvimento humano e social.
· Autonomia hídrica e energética responsável
- Estabelecimento de parâmetros individual, microautonomias.
-Pequenas ações podem ajudar.
- A dependência dos núcleos urbanos de recursos não-locais.
· A necessidade de pequenas autonomias sob novos tipos de políticas públicas.
Revista aU. Ano 24 Nº 206. Maio de 2011. P 78.
RESENHA
RESTREPO, Camilo. Conversas Latino-americanas. AU, Ano XXIV, Nº 206, maio de 2011, p. 78-81
O texto discorre sobre a fragilidade dos sistemas urbanos atuais, sua vulnerabilidade em relação aos fenômenos naturais e o conceito inesperado que as políticas públicas adquirem.
A notícia está disposta em quatro páginas, nos primeiros parágrafos apresentando o assunto, depois apresentando argumentos, pensamentos e soluções para políticas públicas e o último parágrafo trata-se de uma reflexão final sobre o assunto.
A fragilidade estrutural da sociedade contemporânea é a cada dia mais explicitada, principalmente por fenômenos da natureza. As políticas públicas são um vetor de força e energia necessárias para manter ou reestruturar um sistema social e urbano.
A cada acidente, dificuldades das quais não temos controle, nos faz perceber o quanto o modelo habitacional vigente é obtuso e esgotado. Para nos desviarmos dos modelos atuais devemos analisar as restrições e possibilidades. É necessário o fim do pensamento progressista, onde o fim justifica o meio pela ilusão de progresso. Repensar o enfoque das estruturas que dão vida social, estabilidade e energia as cidades. A interação entre estruturas ascendentes, auto-organizadoras, e descendentes, como ONGs e sociedades de vizinhos e necessária para a estimulação do desenvolvimento ecossocial sustentável.
A nova e imensa rede de comunicação supera os limites geográficos e facilita o gerenciamento do espaço público, do controle social e demográfico.
A estabilidade social está ligada com o vínculo entre oportunidades de trabalho, salários, mercado formal e informal e o desenvolvimento humano. O controle demográfico é importante e deve garantir a divisão igualitária dos impostos. A estabilidade social relacionada a solides das estruturas sociais e de serviços influencia o desenvolvimento humano e social.
O estabelecimento de parâmetros individuais de autonomia hídrica e energética pode gerar independência dos núcleos urbanos de recursos não locais. As necessidades de pequenas autonomias sobre novos tipos de políticas publicam fica evidente.
O autor dá o exemplo mais recente de desastres ambientais, o tsunami e terremotos ocorridos no Japão e mostra como nosso sistema urbano está vulnerável á esses fenômenos. Ele nos faz repensar no enfoque das estruturas, sociais, industriais, de comunicação e das nossas matrizes energéticas. Restrepo fala de pequenas autonomias tanto energética, climáticas e estruturais quanto administrativa, empresariais.
O texto de Restrepo está voltado para estudantes de arquitetura, arquitetos, urbanistas e gestores de cidades.
Camilo Restrepo nasceu em 1974, na Colômbia. É formado pela Universidade Pontifícia Bolivariana de Medelín e é mestre em Arquitetura, Urbanismo e Cultura Urbana, pela universidade Politécnica da Catalunha. Camilo é coordenador da Bienal Ibero americana de Arquitetura e Urbanismo, trabalha como professor de projetos na mesma universidade em que se formou. Suas obras já foram públicas em diversas revistas pelo mundo.
Site: www.camilorestrepo.net
Ana Luiza Marques Veloso e Leticia Barbosa, acadêmicas do Curso de Arquitetura e Urbanismo (UNICEUB)
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