quarta-feira, 29 de junho de 2011

Prefeitura do Rio anuncia vencedor do concurso para instalações olímpicas

O projeto do arquiteto carioca João Pedro Backheuser prevê a construção de prédios residenciais de três, dez ou 20 andares na área. Segundo Backheuser, essa proposta, com variação de andares, é baseada na experiência da capital catalã.
Foram apresentados 83 projetos no concurso. Backheuser, da Blac Arquitetura e Cidade, se associou ao escritório Alonso Balaguer, de Barcelona, para elaborar sua proposta.
Além de prêmio de R$ 80 mil, a equipe de Backheuser ganha o direito de construir pelo menos 40% da área para a qual o concurso foi aberto, o que equivale a 170 mil metros quadrados (cerca de 17 quarteirões) na região portuária da capital fluminense.
Backheuser acredita que o projeto possa servir como “regenerador do espaço urbano" e levantar a degradada região portuária do Rio.
"O desenvolvimento da Olimpíada é importantíssimo, mas muito mais importante para nós é poder contribuir com o desenvolvimento da cidade e com o resgate de uma área da cidade como o porto. A gente vê a Olimpíada como uma oportunidade, um gatilho, uma fagulha que pode ajudar a gente nesse processo", diz.
Vista geral do projeto vencedor, desenvolvido por João Pedro Backheuser em parceria com um escritório de arquitetura de Barcelonavista geral do projeto vencedor, desenvolvido por João Pedro Backheuser. Foto: Divulgação
Área abrigará parte da estrutura dos Jogos de 2016; ideia é revitalizar centro do Rio (Foto: Divulgação)
Instalações
Na área a ser revitalizada, ficarão as vilas de mídia e de árbitros, com cerca de 11 mil quartos para a hospedagem durante o evento (e posterior venda para constituir áreas residenciais), o centro de convenções e instalações olímpicas temporárias, como os centros de credenciamento e de operações.
De acordo com o presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), Sérgio Magalhães, a área a ser revitalizada equivale a cerca de 17% do projeto Porto Maravilha, que prevê a recuperação de uma área de 1 milhão de metros quadrados.
Em segundo lugar no concurso, ficou a proposta de Roberto dos Santos Aflalo Filho, de São Paulo, desenvolvido em parceria com o escritório carioca de Flávio Ferreira. Em terceiro, ficou o projeto de Francisco Spadoni (SP), enquanto o do arquiteto Jorge Mário Jáuregui (RJ) foi o quarto.
A comissão de jurados foi composta por nove arquitetos e urbanistas. O concurso foi promovido pela prefeitura do Rio e pelo IAB.
Segundo Sérgio Magalhães, os projetos contemplados com o segundo, terceiro e quarto lugares também poderão ter partes aproveitadas, mas neste caso a decisão caberá à prefeitura e não há proporções pré-definidas.
Foto: Divulgação
Projeto do paulista Roberto dos Santos Aflalo Filho ficou em segundo lugar (Foto: Divulgação)
'Revolução'
O prefeito Eduardo Paes afirmou que a renovação da região portuária será o maior legado deixado para o Rio após os Jogos e que o resultado do concurso é o “passo definitivo” para potencializar os ganhos trazidos pelos jogos à cidade.
"É uma revolução para a cidade", disse Paes. "É uma mudança na lógica de crescimento do Rio, que sempre fugiu do Centro, sempre foi em direção à Zona Oeste".
Em julho, o comitê organizador Rio 2016 vai apresentar o projeto vencedor ao Comitê Olímpico Internacional em Durban, na África do Sul.
Em agosto, será divulgado o resultado do concurso arquitetônico que vai selecionar o plano geral urbanístico para o Parque Olímpico, que será erguido na Barra da Tijuca.

TJDFT. O primeiro fórum verde do centro-oeste. Por Ana Luiza Marques Veloso

 




O fórum verde, como está sendo chamada, o novo fórum do TJDF, é o primeiro prédio do sistema judiciário do paí, que seguem o conceito sustentável, buscando maior eficiência energética, menor produção de resíduos e menos interferência no ambiente.
Destinado a sediar o fórum do meio ambiente e alocar as Varas de Fazenda Pública e do Meio Ambiente, em conssonancia com os modernos padrões de sustentabilidade e conservação ambiental. Buscou harmonizar as necessidades do desenvolvimento economico e social com as novas e modernas ações em prol da concervação dos recusos naturais, evitando seu esgotamento futuro. Aliado a tais tecnologias, seu projeto  interno foi pensado de uma forma muito funcional, que suprisse as necessidades dos trabalhadores e visitantes.
O prédio público adotou as premissas das necessidades principiológicas de econimia e eficiência para a administraçõa pública sem desconsiderar o conforto aos usuários. A concepção estrutural adotou soluções de baixo impacto ambiental, como lajes " stell deck", estrutura em aço, paredes em " dry wall" ( feitas de gesso acartonado, gerando menos resíduos e possuíno uma instalção mais rápida). As Fachadas em sua maioria de vidro proporcionam boa iluminação, contralada pelas jardineiras em balanço. O terraço coberto por plantas, diminuí a carga témica do edifício, necessitando de menos fontes artificiais de controle térmico.

Descrição do TJDF por Grasiela de Paula

    O Fórum Verde ou Fórum Desembargador Joaquim de Souza Neto, homenagem ao terceiro presidente do TJDFT, foi projetado pela Lanettini Arquitetura e executado pela CAENGE.S.S., é a primeira obra com conceitos de sustentabilidade do Centro Oeste. O edifício está localizado no Setor e Admisnitração Municipal SAM, lote "M", próximo ao Tribunal de Contas do DF, e  abriga as oitro varas da fazenda pública e a vara do meio ambiente do DF.
   Utilizado por servidores e usuários comuns. É por ser algo inovador a construção demorou cerca de quatro anos para ser concluída. Sua forma proporciona uma ligação flexível entre os ambientes internos e também se relaciona entorno. Pois sua localização permitiu a mínima retirada da vegetação nativa. Seu partido sofreu modificações que resultaram em uma forma irregular que se adéqua perfeitamente a sua função e ao terreno.
    Mesmo sendo inovador, tanto na forma como no conceito relacionado a sustentabilidade, que é a capacidade de atender as necessidades atuais sem esgotar os recursos para o futuro, é o edifício não deixa a desejar pois desenvolvido de tal modo que pudesse aproveitar os recursos do entorno, como: a utilização máxima da ventilação cruzada e da iluminação natural nos ambientes internos, reduzindo o uso do ar condicionado e a iluminação artificial. Quarenta por cento dos materiais, utilizados são regionais e produzidos em um raio de 800km do local.
   A própria rotação do prédio ajudou na proteção solar e na melhoria da qualidade do ar. A cobertura ajardinada reduz a carga térmica do mesmo. E os ambiente internos e externos garantem o conforto ambiental do prédio e a consequente eficiência do edifício. Todos esses fatores auxiliaram no conforto ambiental e o torna sustentável.

Descrição do TJDF por Dandara Ramos

    O Fórum Desembargador Joaquim de Souza Neto, é a primeira obra do centro-oeste cem por cento sustentável. A edificação foi localizada  no terreno de forma que permitiu a retirada mínima da vegetação natural.
    Ele será utilizado por clientes e funcionários públicos, nos quais irão conviver em um local sustentável, confortável e saudável. Todos os ambientes tendem a ter uma ligação com o meio ambiente, ou seja, cada área do edifício foi projetada com ligação a área externa(natureza).
    O objetivo e a demanda desse projeto era o de inovar e tomar a iniciativa para a criação de novos prédios sustentáveis. Sendo realizado para ter total aproveitamento dos funcionário de acordo com a sua área de trabalho e meio ambiente para não prejudicá-lo ainda mais, como a maioria das edificações fazem. Tendo, também, a expectativa de receber, pela sua construção, o Selo Ouro, certificado sustentável.
    Sua forma foi denominada em decorrência de querer usufruir da iluminação e ventilação naturais. Não sendo mais destacado do que a sua função, pois os dois estão, completamente, relacionados. Assim, o edifício buscou aproveitar a iluminação solar e ventilação cruzada, diminuindo a necessidade de utilizar a luz artificial e o ar condicionado. Ele possui uma leve rotação, criando floreiras em todos os andares, dando proteção solar e melhorando a qualidade do ar. Sua cobertura é ajardinada, reduzindo a sua temperatura, possui captação de águas pluviais e estação de tratamento efluente.
    A ideia do projeto, desde o início, se baseou na função sustentável, pensando em todas a disposição possível para se ter o melhor uso do meio ambiente sem prejudicá-lo.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Memorial Descritivo Projeto Residência. Por Grasiela de Paula.

          A casa surgiu a partir do escolhido, o advogado. E depois de uma análise de como será o estilo de vida mesmo, alguns pontos foram levados em consideração para a elaboração do projeto, como, a dualidade de seus traços típicos, a de um homem comum e a de outro sadomasoquista.
A residência está localizada do Jardim Botânico, em Brasília. O terreno possui 900m² e uma irregularidade, da parte mais alta a mais baixa existe uma diferença de 2m de altura. Portanto, para solucionar este problema foi utilizada a terraplanagem, atendendo assim a proposta do projeto que termina que a casa fique acima do nível da rua, para ganhar destaque quanto a sua forma que difere das existentes no local.
            Seu partido é simples, seguindo as exigências do cliente, um paralelepípedo e dois planos formando paredões que delimitam e envolvem o volume que fazem com que a residência passe a idéia de que atem algo a ser mostrado, mas, que não pode ser visto por muitos.  A proporção foi algo de extrema importância durante o desenvolver da forma, resultando na criação de módulos de 6 x 6m  que definem a divisão interna da mesma. Seu pé direito é duplo, atingindo a altura de 6m, permanecendo dentro das normas elaboradas pela Terracap. Logo, fica assim a separação:
  • ·          O primeiro módulo da esquerda para a direita está localizada a garagem;
  • ·         O segundo e o terceiro foram destinados aos ambientes de estar, cozinha, lavabo e área de serviço;
  • ·         O quarto módulo está reservado a área verde.,

No segundo pavimento estão localizados o quarto e um pequeno escritório integrados, o closet, o banheiro que possui um pequeno vitrô em forma de fita, direcionado a fachada principal e a fachada lateral direita onde também se encontra a varanda. Para a área de lazer, que pode funcionar como espaço de realizações de eventos, foi feito um deck a 1,40 m de altura que possui acesso a outro 1,20m abaixo que comporta maior número de pessoas.
Para as soluções de conforto ambiental, a casa foi disposta na diagonal do terreno para que recebesse insolação durante a manhã, porém, a fachada posterior recebe insolação durante todo o dia, gerando problemas de conforto térmico. Pensando nisso, vegetação foi disposta de maneira a diminuir a intensidade solar na mesma e seu pé direito aumentou para possibilitar a ventilação cruzada e m melhor conforto térmico.

Resenha LACAZE, J.P. Os métodos do Urbanismo. São Paulo: Papirus, 1990. p. 7 e 13. Por Grasiela de Paula e Dandara Ramos

            O artigo discorre sobre uma análise da origem, das vertentes do urbanismo e do desenvolvimento do mesmo.
            O texto está organizado em duas páginas, os primeiros parágrafos fazem um breve resumo sobre os dois modelos urbanísticos, o urbanismo culturalista e o urbanismo progressista; depois é apresentado o contexto histórico que se seguia durante o desenvolvimento deles.
             Os dois modelos referem-se a propostas de ordenamento das cidades do imaginário, ou seja, utópicas, porém esses modelos se opõem de acordo com as filosofias políticas e sociais de cada pensador. Logo, essas projeções se distinguiram em dois tipos.
              Nessa análise foi separado segmentos do urbanismo, o pré-urbanismo e o próprio urbanismo, que se diferem em alguns pontos, na teoria e na prática, na politização e na despolitização do mesmo. O seu desenvolvimento é explicado pela evolução da sociedade que com o decorrer do tempo passa a ser reconhecido de outra maneira. E com essa evolução, as ideias capitalistas aplicadas fizeram com que o urbanismo destinasse suas técnicas à prática , como algo único. 
           

Descrição da obra de Arcimboldo Giuseppe. Por Grasiela de Paula





Palavras: Elefante, pensamento, inteligência, memória, coelho, linguagem, tigre, sensibilidade, velocidade, agilidade, animais, ser humano, leão, força, canguru, equilíbrio, raposa, audição.


A obra de Arcimboldo faz uma relação entre o homem e os animais. Alguns destes, são: o leão e o canguru, a raposa e o coelho, o elefante, o tigre, entre outros.Todos estão relacionados aos sentidos, as características e as localizações dos "membros" que o homem possui. O leão e o canguru remetem a força, ao equilíbrio representando o pescoço. A raposa e o coelho por sua audição e olfato aguçado e sensíveis estão localizados a raposa no ouvido e o coelho no nariz. O tigre, a agilidade, a velocidade com que utilizamos o recurso de linguagem, por isso está localizado no maxilar. E o elefante referente a memoria, a inteligencia, por isso fica na região da testa, na cabeça.

Descrição Abapuru por Dandara Ramos




O quadro Abapuru da pintora Tarsila do Amaral descreve o ser hurmano brasileiro. Pela nudez se entende a origem indígena, junto com os pés e mãos destacados percebe-se a ligação com o trabalho braçal, ou seja, que necessita-se de força, mostrando também a mão-de-obra agrícola. A falta de proporcionalidade dos pés e mãos com a cabeça enxerga-se que o brasileiro destaca mais o trabalho bruto do que o seu intelectual.



A obra de Arcimboldo, Giuseppe demonstra na 1ª impressão a cabeça de um ser humano, após observar mais atentamente enxerga-se animais na composição do rosto, detalhando e dando significado a cada área da obra. Tendo como exemplo o coelho, no qual tem o olfato como o seu sentido mais apurado e representando o nariz da pessoa. Alémd isso a parte que mais se destaca é a testa que é preenchida por um elefante, podendo ser entendida como a inteligência, ou seja, o intelectual do homem.

Síntese do relatório de Lucio Costa por Dandara Ramos

  • Dosi Eixos
  • Dois eixos em um triângulo equilátero
  • Aplicação da rodoviária
  • Concentração residencial
  • Cruzamento dos eixos => criação da plataforma
  • Organização do tráfego
  • Três trevos para parte central e residencial sem cruzamento
  • Fixação da rede geral do tráfego automóvel
  • Organização dos edifícios de acordo com a sua função
  • Vista da esplanda
  • Setor Central de diversão
  • Torre de TV, praça
  • Organização da praça Municipal
  • Garagens da viação urbana
  • Organização dos setores
  • Quadras residenciais
  • Quadras residenciais mais embaixadas, localidade
  • Arborização (cidade jardim)
  • Localização do cemitério
  • Setor de clubes
  • Metades Norte/Sul
  • Setor bancário e comercial
  • Simplicidade no seu risco original

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Fichamento e Resenhas do gênero notícia. Conversas Latino Americanas: Políticas Públicas. Por Ana Luiza Veloso e Leticia Barbosa

Fichamento

Políticas Públicas
Conversas latino-americanas
Tese: Importância das políticas públicas no sistema social e urbano.
                - A fragilidade da sociedade contemporânea.
                - As políticas públicas são um vetor de força e energia necessário para manter ou reestruturar um sistema social e urbano.
                - Modelo habitacional humano vigente é obtuso e esgotado
                - Desvio dos modelos existentes de desenvolvimento  dirigindo-se as restrições e possibilidades.
                -Fim do modelo progressista: o fim justifica o meio pela ilusão de progresso.
                - Repensar o enfoque e as estruturas constituintes que dão vida social, estabilidade e energia ás cidades.
                -Ilusão de protagonismo mundial para América Latina no horizonte político, econômico e social.
                -Interação entre estrutura de decisão ascendente e descendente.
                -Organizações ascendentes e descendentes.
                - Estimulação do desenvolvimento ecossocial sustentável.
·         Distribuição Populacional Equitativa = Distribuição de Oportunidade
- Integração entre zonas urbanas e de proteção ambiental.
- Distribuição de oportunidades sobre todo o espaço.
                -Colapso dos grandes centro geográficos.
·         Conectividade
- Nova relação entre territórios e coletivos que ali se assentam.
- A nova e imensa rede de comunicação.
- Superação de barreiras geográficas.
- O estado facilita, gerencia e zela pelo espaço público, a comunidade.
·         Estabilidade social- Controle demográfico
- Vinculo entre oportunidades de trabalho e desenvolvimento humano.
- Diferenciação da oferta e do produto.
- O estado evitando a explosão demográfica e garantindo a divisão igualitária dos impostos.
·         Inércia industrial.
- A estabilidade social relacionada a solidez das estruturas industriais e de serviços.
-Infraestrutura para o desenvolvimento humano e social.
·         Autonomia hídrica e energética responsável
- Estabelecimento de parâmetros individual, microautonomias.
-Pequenas ações podem ajudar.
- A dependência dos núcleos urbanos de recursos não-locais.
·         A necessidade de pequenas autonomias sob novos tipos de políticas públicas.
Revista  aU. Ano 24 Nº 206. Maio de 2011. P 78.
RESENHA
RESTREPO, Camilo. Conversas Latino-americanas. AU, Ano XXIV, Nº 206, maio de 2011, p. 78-81 
                O texto discorre sobre a fragilidade dos sistemas urbanos atuais, sua vulnerabilidade em relação aos fenômenos naturais e o conceito inesperado que as políticas públicas adquirem.
                A notícia está disposta em quatro páginas, nos primeiros parágrafos apresentando o assunto, depois apresentando argumentos, pensamentos e soluções para políticas públicas e o último parágrafo trata-se de uma reflexão final sobre o assunto.

A fragilidade estrutural da sociedade contemporânea é a cada dia mais explicitada, principalmente por fenômenos da natureza. As políticas públicas são um vetor de força e energia necessárias para manter ou reestruturar um sistema social e urbano.
            A cada acidente, dificuldades das quais não temos controle, nos faz perceber o quanto o modelo habitacional vigente é obtuso e esgotado. Para nos desviarmos dos modelos atuais devemos analisar as restrições e possibilidades. É necessário o fim do pensamento progressista, onde o fim justifica o meio pela ilusão de progresso. Repensar o enfoque das estruturas que dão vida social, estabilidade e energia as cidades. A interação entre estruturas ascendentes, auto-organizadoras, e descendentes, como ONGs e sociedades de vizinhos e necessária para a estimulação do desenvolvimento ecossocial sustentável.
            A nova e imensa rede de comunicação supera os limites geográficos e facilita o gerenciamento do espaço público, do controle social e demográfico.
            A estabilidade social está ligada com o vínculo entre oportunidades de trabalho, salários, mercado formal e informal e o desenvolvimento humano. O controle demográfico é importante e deve garantir a divisão igualitária dos impostos. A estabilidade social relacionada a solides das estruturas sociais e de serviços influencia o desenvolvimento humano e social.
            O estabelecimento de parâmetros individuais de autonomia hídrica e energética pode gerar independência dos núcleos urbanos de recursos não locais. As necessidades de pequenas autonomias sobre novos tipos de políticas publicam fica evidente.
O autor dá o exemplo mais recente de desastres ambientais, o tsunami e terremotos ocorridos no Japão e mostra como nosso sistema urbano está vulnerável á esses fenômenos. Ele nos faz repensar no enfoque das estruturas, sociais, industriais, de comunicação e das nossas matrizes energéticas.  Restrepo fala de pequenas autonomias tanto energética, climáticas e estruturais quanto administrativa, empresariais.
O texto de Restrepo está voltado para estudantes de arquitetura, arquitetos, urbanistas e gestores de cidades.
Camilo Restrepo nasceu em 1974, na Colômbia. É formado pela Universidade Pontifícia Bolivariana de Medelín e é mestre em Arquitetura, Urbanismo e Cultura Urbana, pela universidade Politécnica da Catalunha. Camilo é coordenador da Bienal Ibero americana de Arquitetura e Urbanismo, trabalha como professor de projetos na mesma universidade em que se formou.  Suas obras já foram públicas em diversas revistas pelo mundo.
Ana Luiza Marques Veloso e Leticia Barbosa, acadêmicas do Curso de Arquitetura e Urbanismo (UNICEUB)

Descrição da obra "O Abaporu" de Tarsila do Amaral. Por Grasiela de Paula da Mata


Palavras: Cacto, Sol, terra, ser humano, pé grande, cabeça pequena, país, brasilidade, mãos grande, trabalho, força, intelectual, nudez, índio, falta de identidade urbana, cultura, sertão, perspectiva.
                          
              O quadro Abaporu de Tarsila do Amaral, mostra muitos elementos da cultura brasileira, dentre eles, estão: o cacto, o sol, a terra e uma tipificação do ser humano. Essas características aliadas ao nome da obra, Abaporu, remetem ao nacionalismo. A nudez relembra a imagem de um índio e também a falta de identidade urbana. A perspectiva faz com que os membros como pernas, braços e pés e o próprio cacto referem-se a força do trabalho braçal e não ao intelectual pelo fato da cabeça ser menor que os outros membros.


Descrição de uma edificação do UNICEUB. Por Grasiela de Paula e Dandara Ramos



    O bloco 9, Faculdade de Ciências da Saúde e Educação, localiza-se no Campus do Centro Universitário de Brasília, próximo ao bloco 3 e 8, em frente a Lanchonete Aprovado Lanches. O prédio tem como objetivo, atender as diferentes necessidades dos estudantes das áreas da saúde e educação, com laboratórios e salas restritas para experimentos. 
     O conceito busca aliar uma arquitetura moderna a funcionalidade, utilizando materiais como o concreto armado e cerâmicas em algumas áreas como, o piso. Sua forma regular e a estrutura pré-moldada em aço e aparente, deixa mais claro as influências modernistas, e de certo modo, remete a sustentabilidade, pois esse sistema construtivo reduz o uso de concreto e o desperdício de materiais que é um fato essencial para a questão da mesma.
     O edifício é um prisma regular com  muitas aberturas para janelas e portas, que possuem esquadria de metal para acompanhar o restante do projeto, e possibilitam a circulação em seu interior. Ele se liga a outro bloco por meio de um mesanino, pelo fato de não haver elevadores que pudessem atender os portadores de necessidades especiais, essa foi a estratégia encontrada para ajudar na mobilidade entre os dois. Além do mezanino, existe uma praça entre os blocos com bastante paisagismo e um subsolo que comporta laboratórios, auditórios e salas para experimentos. 
      Para suprir necessidades de conforto ambiental as fachadas norte e leste possuem brises que o protege da insolação da manhã. Nas fachadas sul e oeste o recurso utilizado, foi o paisagismo para a questão do sol da tarde. O forro de isopor no teto do prédio proporciona conforto térmico e acústico, pois é isolante. Essas são características que garantem a obra uma funcionalidade diferente.

Fichamento e resenha do gênero de artigo acadêmico . A praça colonial brasileira. Por Ana Luiza Veloso e Leticia Barbosa.


A Praça Colonial Brasileira

 
Tese:
Influência espanhola e portuguesa na formação dos principais elementos compositivos do espaço urbano.
Resumo:
 • Referências do urbanismo português.
 • Análise de casos específicos que exemplificam a formação da praça colonial no Brasil.
 • Preservação dos conjuntos arquitetônicos das cidades coloniais.
 • Resgate dos símbolos de nossa memória urbana.
 Palavras- chave: praça, espaço público, cidades coloniais.
Introdução:
 • Caráter de espaço coletivo, lugar de manifestação de culto e de ritos.
 • A praça na antiguidade era o espaço público de maior importância da cidade.
 • Na cultura ocidental atuam como marcos visual e como pontos focais na organização da cidade.
 • Colonização do novo mundo resultou na formação de espaços que refletem as influências urbanísticas das culturas colonizadoras.
 • No Brasil a herança do urbanismo português fez-se presente.
Antecedentes portugueses:
 • O processo de formação da praça brasileira está relacionado aos princípios urbanísticos da tradição portuguesa.
 • Padrões na estrutura global da cidade.
 • Adaptação às novas condições da colônia.
 • A praça está vinculada à formação do núcleo urbano.
 • Sua estrutura tem origem na composição formal de elementos.
 • Sujeita também aos aspectos sociais.
 • O desenvolvimento urbanístico português sofreu grande impulso com a necessidade de criação de vilas e núcleos urbanos para o povoamento das colônias ultramarinas.
 • O desenvolvimento das cidades tem origem em duas vertentes, uma vernácula, característica das cidades medievais e outra erudita, que se fundamentaram na concepção de sistemas ortogonais.
 • A tradição vernacular predominou a partir do século XIII e a erudita a partir do século XVI.
 • O respeito e a interação com a geografia e a topografia do sítio original são marcas registradas das cidades portuguesas.
 • Especificidade do processo de formação de cidades gerou uma maior diversidade de traçados urbanos na América portuguesa.
 • Propiciou a riqueza paisagística encontrada nas cidades coloniais do território português ultramarino.
 • Questão na formação das cidades brasileiras: descompasso entre o uso do traçado racional sob uma topografia irregular.
 • Em Salvador foi aplicado o traçado quadriculado mas sobressai na paisagem ladeiras e morros.
 • Processo de formação da praça portuguesa correspondeu, na maioria, ao próprio processo de desenvolvimento das cidades.
 • A estruturação da praça resultou na criação de espaços diversificados.
 • Praça espontânea, presente no universo medieval, e a praça formal, gerada a partir da aplicação de princípios racionais.
 • Implantação de um processo de modernização do espaço urbano arquitetônico.
 • Transformação do espaço da praça no foco principal dos projetos de intervenção e reforma.
 • Espaço adquiriu importância como elemento formal, tornando-se marco central na estrutura urbana.
 • Com o processo de valorização das praças, muitas cidades tiveram a oportunidade de associar às intervenções a reconstrução de edifícios institucionais e religiosos.
 • Baseou-se também nos aspectos simbólicos e funcionais.
 • Essas praças cumpriram o papel de marco urbano.
 • Ainda permanecem como espaços simbólicos na atualidade.
 • As praças reuniam as principais edificações institucionais das cidades.
 • Propiciou a formulação de vários modelos para abrigar funções e atividades diferentes.
 • Padrão urbanístico que se implantou na maioria das cidades coloniais brasileiras.
 • Espaços distintos de caráter cívico, religioso e comercial.
 • Não apenas a função distingue a influência portuguesa na formação da praça brasileira.
 • Nas cidades coloniais brasileiras encontram-se uma maior diversidade de praças, tanto nos aspectos estéticos quanto nos morfológicos e funcionais.
 • Na cidade de Salvador teve o desenvolvimento de espaços multifuncionais.
 • Existência de dois vazios que correspondem aos principais conjuntos urbanos: a Praça da Câmara e o Terreiro de Jesus.
 • A Praça da Câmara, segundo Marx, representou a primeira praça cívica brasileira.
 • A praça marcava urbanisticamente o seu caráter de capital.
 • O espaço da Praça da Câmara desenvolveu a função de mercado, passando a chamar-se praça da feira.
 • A praça era aberta para o lado da baía.
 • Representou o modelo de praça colonial aberta.
 • Esboça a estrutura urbana das primeiras cidades coloniais litorâneas.
 • Reflete o momento político de dependência da metrópole portuguesa.
 • Espaços de caráter religioso aparecem na formação dos chamados largos, terreiros, adros e campos.
 • Simbolizavam a presença das diversas ordens religiosas existentes no contexto urbano português, que desempenharam um importante papel na colonização brasileira.
 • A praça passa a ter um Carter cívico e a influenciar na malhar estrutural urbana.
 • Ocorre o alinhamento das praças coloniais as malhas urbanas, dando um visual formal às mesmas.
 • O modelo formal se destaca na cidade do Rio de Janeiro.
 • Os espaços urbanos do Rio de Janeiro vão sendo definidas em espaços públicos, edificações religiosas e administrativas.
 • Definição dos espaços urbanos carioca acabou dando maior destaque e importância às praças coloniais.
 • A chegada da Corte portuguesa ao Rio de Janeiro provoca uma modificação na estrutura urbana e a praça do Paço Real que sofre fortes influencia do Paço de Lisboa passa a assumir um caráter político, servindo como centro das manifestações do império.

Considerações finais:
 • Notável retrato de uma arquitetura baseada nos moldes portugueses e também diversificada devido às influências espanhola.

Resenha

Caldeira, Junia M. A praça colonial brasileira. Universitas: Arquitetura e Comunicação Social, Vol. 7, No 1 (2010). p. 19-39.

                                                                                             Por Ana Luiza Veloso e Leticia Barbosa

               

                O artigo tem como objetivo fundamental investigar a origem de um dos principais elementos compositivos do espaço urbano, que é a praça brasileira.

                O texto está dividido na forma de um artigo acadêmico, contendo o resumo, que nos situa sobre o assunto que o texto vai tratar; palavras-chave, uma introdução em que se inicia o detalhamento sobre o espaço coletivo, colonização e da herança portuguesa no urbanismo brasileiro; antecedentes portugueses, que fala mais sobre o  processo de formação da praça brasileira; considerações finais, faz uma síntese de todo o texto, falando da influência da tradição do urbanismo português na origem das praças coloniais brasileiras; referências bibliográficas.

     O processo de desenvolvimento urbano foi marcado pela influência do urbanismo português. A praça urbana brasileira apresenta uma diversidade de modelos ainda presentes na sua paisagem urbana. O primeiro modelo de praça cívica brasileira na cidade de Salvador, e o Passo Real, na cidade do Rio de Janeiro, formam um significativo acervo e preservam os conjuntos arquitetônicos das cidades coloniais.
                Conceito de praça é resgatar símbolos presentes em nossa memória urbana, que apontam para modelos mais presentes.
                A praça tem caráter de espaço coletivo, lugar de manifestação de cultos e ritos. Na Antiguidade a praça era o espaço público de maior importância da cidade, funcionando como seu centro vital. Na cultura ocidental, as praças desempenharam um papel importante no contexto urbano, atuaram como marco visual e como pontos focais na organização das cidades.
                A colonização do novo mundo resultou na formação de espaços que refletem as influências urbanísticas das culturas colonizadoras. No Brasil a herança do urbanismo português fez-se presente influenciando no processo de formação de sua praça.
                No urbanismo português identificam-se padrões que aparecem na estrutura global da cidade. Embora apresentando algumas características semelhantes nas cidades coloniais brasileiras, ocorreu apenas uma adaptação às novas condições da colônia. O desenvolvimento português sofreu grande impulso com a necessidade de criação de vilas e núcleos urbanos para o povoamento das colônias ultramarinas.
                O respeito e a interação com a geografia e a topografia do sítio original são marcas registradas das cidades portuguesas. A especificidade do processo de formação de cidades gerou uma maior diversidade de traçados urbanos na América portuguesa.
                Na formação das cidades brasileiras havia uma questão a ser tratado, o descompasso entre o uso do traçado racional sob uma topografia irregular.
                A estruturação da praça resultou na criação de espaços diversificados e houve a implantação de um processo de modernização do espaço urbano arquitetônico. Adquiriu importância como elemento formal, tornado-se marco central na estrutura urbana.
                Com o processo de valorização das praças, muitas cidades tiveram a oportunidade de associar às intervenções a reconstrução de edifícios institucionais e religiosos.
                Nas cidades coloniais brasileiras encontram-se uma maior diversidade de praças, tanto nos aspectos estéticos quanto nos morfológicos e funcionais.
                Esse texto desenvolve bastante a origem de um dos principais elementos compositivos do espaço urbano, a praça brasileira. A autora é muito bem sucedida falando do ponto de partida, que é a colonização portuguesa, e como ela afetou diretamente os modelos que ainda estão presentes nas paisagem urbana das cidades brasileiras.
                O artigo científico de Junia Marques Caldeira está voltado para estudantes de arquitetura e para arquitetos tendo em vista que estuda o espaço urbano.
                Junia Marques Caldeira é graduada em Arquitetura e Urbanismo na Universidade Federal de Minas Gerais doutora pelo Programa de pós-Graduação em História do Instituto de Filosofia, Ciências e História da Universidade Estadual de Campinas. Professora de Teoria e História, Projeto Urbano e de Arquitetura no Uniceub, Brasília, DF. Email: juniacald@gmail.com
                Ana Luiza Veloso e Leticia Barbosa, acadêmicas do Curso de Arquitetura e Urbanismo (Uniceub).